Historia - O Bravo Ano de 52 - Fluminense
Historia de la barra brava O Bravo Ano de 52 y hinchada del club de fútbol Fluminense de Brasil
É bem verdade que torcer durante 90 minutos, sem parar de pular, cantar e apoiar é bem cansativo. Porém para a torcida Bravo 52 do Fluminense, parece que não.
Fugindo totalmente dos padrões brasileiros de torcer essa pequena torcida que tem feito bastante barulho nos jogos do Fluminense aos poucos tem chamada muita atenção.
A Bravo 52, foi fundada em 06 de Julho de 2009, bem em meio à crise que rondava o Fluminense naquele ano épico, onde na última rodada do Brasileirão o time se manteve na elite do futebol.
Em entrevista ao site Vitrineesportiva, Diogo Riccobene um dos fundadores da inovadora torcida, falou sobre o surgimento dela.
”A ideia de criar a Bravo 52 surgiu de um grupo de amigos que se encontravam para assistir aos jogos em um movimento popular que existe na torcida tricolor, porém fugiu de sua ideologia e ideias iniciais que seria apoiar o time seja qual fosse a situação e jamais vaiar durante a partida. Essa situação piorou com o envolvimento deste mesmo movimento popular na política interna do clube, e isso fez com que esses componentes se afastassem desse movimento e desde então surgiu a ideia de criarmos uma barra-brava verdadeira, já que não tínhamos nenhuma de fato ” explicou Diogo.
Ele também explicou que essa forma de torcer não é uma forma argentina e sim Sul-Americana de apoiar o time.
“Não seria um jeito argentino, como muitos dizem, e sim um jeito sul-americano, até porque as barras bravas surgiram no Uruguai e hoje todos os países desse continente adotaram esse jeito de torcer que inclusive já existia esse estilo no Brasil antes do surgimento das torcidas Organizadas”.
Segundo Diogo, Entre as características marcantes desse estilo de torcer esta o apoio incondicional durante os 90 minutos, mesmo se o time estiver perdendo o apoio tem que continuar.
Durante alguns jogos do Fluminense é notório também algumas vaias para a torcida, já que ela apoia até quando o time está perdendo, e a torcida por ser de menor número acaba sendo encoberta pelo som das vaias das outras torcidas,porém nem isso impede a Bravo de resistir. ” Hoje contamos com mais ou menos uns 50 membros, acreditamos e muito no crescimento não só da barra mas também nesse estilo de torcer. No Rio de Janeiro existe muito preconceito em relação as barras bravas, não só com a Barra do Fluminense mais como também dos demais times do Rio”, falou Diogo Riccobene.
A grande verdade nessa história é que, se essa forma de torcer se propagar de fato no Brasil, mudará totalmente os costumes nas arquibancadas trazendo um novo conceito de Brava brasileira.